A VIDA COMO ELA FOI:
Passei o ano de freio de mão puxado, revendo velhos fantasmas. Parecia que a nova temporada iria começar com o pé direito (Se é direito, é bom) com uma viagenzinha pra Porto Seguro em concurso material com a namorada.
A canoa, entretanto, virou. Desentendimentos, caras fechadas. Mas voltamos inteiros.
Comecei a trabajar no fim do mesmo mês tentando demonstrar pulso firme e a vontade de prefeitar mas a coisa foi ficando mole, mole demais. O chefe não vinha e o ânimo passou a acompanhá-lo. Não adiantava o esforço fútil.
Entrementes o dia se mostrava pesado. Ser adulto é estar sozinho quando não se quer, olhar na cara da descrença e manter a cabeça erguida. O trem da burocracia me pegou em cheio e derrubou a noradrenalina da minha alma. Nunca quis tanto tanto voltar a ser criança. Ter afago, alguém que me aparasse as arestas.
No namoro, temos que nos esfregar um contra o outro. Aparamos as arestas, mas saímos ralados e gastos. Fracos. Mas juntos.
Aprendi sim, bastante. Creio no choque como impulso. Mas queria ter pulado já pro ano que vem.
A faculdade deu voltas e voltas me ocupando o tempo de outras voltas mais prazerosas. E a estática continua sendo lei.
Que 2006 me traga bons ventos.
A canoa, entretanto, virou. Desentendimentos, caras fechadas. Mas voltamos inteiros.
Comecei a trabajar no fim do mesmo mês tentando demonstrar pulso firme e a vontade de prefeitar mas a coisa foi ficando mole, mole demais. O chefe não vinha e o ânimo passou a acompanhá-lo. Não adiantava o esforço fútil.
Entrementes o dia se mostrava pesado. Ser adulto é estar sozinho quando não se quer, olhar na cara da descrença e manter a cabeça erguida. O trem da burocracia me pegou em cheio e derrubou a noradrenalina da minha alma. Nunca quis tanto tanto voltar a ser criança. Ter afago, alguém que me aparasse as arestas.
No namoro, temos que nos esfregar um contra o outro. Aparamos as arestas, mas saímos ralados e gastos. Fracos. Mas juntos.
Aprendi sim, bastante. Creio no choque como impulso. Mas queria ter pulado já pro ano que vem.
A faculdade deu voltas e voltas me ocupando o tempo de outras voltas mais prazerosas. E a estática continua sendo lei.
Que 2006 me traga bons ventos.
2 Comments:
Que novos e bons ventos nos tragam energias pink neste ano que está para chegar (obviamente, tudo regado à muita champagne...ou não!)!
By Anonymous, at 9:33 AM
Tenho sentido falta de champanhe e roupas brancas na virada. Será esse o problema?
By Guilherme, at 1:59 PM
Post a Comment
<< Home