Drops de Pimenta - Versão do Diretor

Friday, May 29, 2009

SOU TWITÊROO, SOU BLOGUÊROO:

Gente filantrópica que veio ler este blogue. Imagino a perplexidão de seus semblantes. Voltei ao bloguismo assim como voltei a comer porcaria. Desenfreadamente. Escrever em blogue é vício, é compulsão, é uma necessidade fisiológica como outra qualquer. Como desfilar de baiana em frente ao Convento das Carmelitas, coisa quotidiama.

Para um fundamentalista do mínimo esforço, such as I, nada poderia ser mais charmoso que esse Twitter. Sendo que de cada post aqui se aproveita cerca de uma frase (olha a generosidade) simplificamos a relação. Mas claro que não é só isso. A chance de ser lido no Twitter é maior. A combinação da vaidade com a preguiça é um drinque poderoso para se embebedar nas conexões da vida. Shaken, not stirred.

Cheio de aforismos esse povio tuitêro. Aforismo, para quem já sabe, é aquela frase dúbia e medíocre que não quer dizer nada e que grassa em mensagenzinhas de Powerpoint e no espaço About me do Orkut (vide bem-sucedidos, logo abaixo)

Ah, mas como eu tentei seguir algo semlhante a um conselho do João Pereira Coutinho. Não escreva. Se tiver uma boa idéia, não escreva. Uma boa sacada, uma trama completa de intrigas, assassinatos, sátira dos costumes e tal, mesmo se tiver tudo isso, pense muito antes de escrever.

Muito melhor está quem não escreve, é chamado de gênio se bobear. Quase nada supera a sabedoria e a elegância de calar a boca. Só quando essa atitude chega a te fazer mal, a incomodar é que deves escrever. E é isso que eu tentei fazer, mal e porcamente.

Precisava disso. O leitor não precisava, mas eu sim. É importante para mim agora. Talvez amanhã não seja.

Entendo a necessidade de se expressar unicamente por metáforas melodramáticas e sentimentais? Não exatamente. Mas entendo o charme da literatura pasteurizada adolescente para marmanjas? Tmbém não, claro que não. Não me expliquem, por favor.

People and things that can really piss me off? Yeah, maybe.

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