CEGUETA:
Adoro metáforas. A vida é cheinha delas, até nos momentos dos menos poéticos, quando não procuramos por sutileza e acatamos o mundo-cão, elas nos roçam o nariz.. Se pudesse, ganharia a vida escrevendo romances ou contos, ou colunas de jornal (com minha foto 3x4 de mão no queixo e olhar perdido) baseando-me em metáforas(assim quem sabe deixaria de fazer a associação delas com o sapo barbudo)
Por isso não me podem acusar de ser contra o tema.
Muitos autores, entre eles o Alexandre Soares Silva, escreveram livraços com títulos ruins. Já o Saramago, a quem me refiro, sabe é dar o nome. Foi por isso que me interessei verdadeiramente pelo Evangelho Segundo Jesus Cristo. E por esse Ensaio sobre a cegueira.
Acontece que do livro, o melhor é a citação inicial, da Bíblia. "Se podes olhar vê. Se vê, repara"
Dali pra frente nos resta acompanhar a degradação das pessoas. Vão todos, a medida que ficam cegos, se tornando animais repulsivos, egoístas, indignos. E a tartaruguinha de óculos fundo de garrafa nos vende a sua percepção de ateu comunista.
Gosto bastante do estilo próprio do autor com vírgulas e vírgulas e linhas e mais linhas sem ponto final. O vocabulário é rico, também por ser o velhinho português. Só me parece que a metáfora poderia ter sido mais rica.
A cegueira está aqui. Milhares de livros de autores antigos, mudérnos, daqui, de Portugal, de Guiné Bissau e do interior da Colômbia. Novas traduções de clássicos, semi-clássicos e chamam-de-clássicos. E todos lemos Código da Vinci.
Na minha TV a Cabo (que também é a de vocês) pega canal alemão e tenho o pacote com 10 canais de filmes. E vemos a Luciana Gimenez entrevistar travesti.
Temos tanto espírito crítico que, enfurecidos, rimos de escárnio do novo Papa da velha Igreja. Responsável pela Inquisição e até pelo Taleban (religião é toda um grande mal, não é?)
Já os super-homens recebem leves palmadinhas por seus caixinhas 2 tão pequeninos pra pagar campanhinhas que venderam seu duende barbudo, orgulhoso de tão burro ou burro de tão orgulhoso que seguiu o heroísmo de outros velhos barbudos de coração grande.
Mas o título é mesmo bom. Foi até auto-plagiado recentemente. Só podia. Afinal o portuga -Nobel sabe mesmo é ensaiar. Ensaia, Saramago. Ensaia.
Por isso não me podem acusar de ser contra o tema.
Muitos autores, entre eles o Alexandre Soares Silva, escreveram livraços com títulos ruins. Já o Saramago, a quem me refiro, sabe é dar o nome. Foi por isso que me interessei verdadeiramente pelo Evangelho Segundo Jesus Cristo. E por esse Ensaio sobre a cegueira.
Acontece que do livro, o melhor é a citação inicial, da Bíblia. "Se podes olhar vê. Se vê, repara"
Dali pra frente nos resta acompanhar a degradação das pessoas. Vão todos, a medida que ficam cegos, se tornando animais repulsivos, egoístas, indignos. E a tartaruguinha de óculos fundo de garrafa nos vende a sua percepção de ateu comunista.
Gosto bastante do estilo próprio do autor com vírgulas e vírgulas e linhas e mais linhas sem ponto final. O vocabulário é rico, também por ser o velhinho português. Só me parece que a metáfora poderia ter sido mais rica.
A cegueira está aqui. Milhares de livros de autores antigos, mudérnos, daqui, de Portugal, de Guiné Bissau e do interior da Colômbia. Novas traduções de clássicos, semi-clássicos e chamam-de-clássicos. E todos lemos Código da Vinci.
Na minha TV a Cabo (que também é a de vocês) pega canal alemão e tenho o pacote com 10 canais de filmes. E vemos a Luciana Gimenez entrevistar travesti.
Temos tanto espírito crítico que, enfurecidos, rimos de escárnio do novo Papa da velha Igreja. Responsável pela Inquisição e até pelo Taleban (religião é toda um grande mal, não é?)
Já os super-homens recebem leves palmadinhas por seus caixinhas 2 tão pequeninos pra pagar campanhinhas que venderam seu duende barbudo, orgulhoso de tão burro ou burro de tão orgulhoso que seguiu o heroísmo de outros velhos barbudos de coração grande.
Mas o título é mesmo bom. Foi até auto-plagiado recentemente. Só podia. Afinal o portuga -Nobel sabe mesmo é ensaiar. Ensaia, Saramago. Ensaia.
1 Comments:
Sr.
Seria isso a tradução do seu comentário lá no César Miranda? Demorei a entender, como sói a um pobre Zadig. De qualquer sorte, gostei do que li aqui.
Amitiés.
BetoQ.
By Anonymous, at 6:52 PM
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