Drops de Pimenta - Versão do Diretor

Wednesday, November 30, 2005

DICA DE LEITURA:

Chega de telefone-sem-fio literário. Não às fofocas encadernadas.

É preciso um pouco de ousadia ao nos aproximarmos de um escritor considerado clássico. E é cada vez mais comum haver uma espécie de vergonha, a mesma que o povão experimenta ao dar de cara com uma "celebridade". Nos diminuímos, nos envergonhamos
e evitamos olhar nos olhos de tão excelsa criatura.

Aí os espertalhões (que são muito poucos aqui na civilização) nos fornecem guias para que "entendamos propriamente" o que a personalidade "literário-filosófica" quis dizer. E o pessoar, com medo de encarar o eclipse, se vale desses filmes fotográficos pra aproveitar o espetáculo.

Agora uma coisa. Será tão ruim formar uma opinião individual a respeito de um livro? Diferente daquela da professora de literatura, tudo bem, mas valorizada por sua raridade? Não serão os clássicos chamados assim por conseguirem se comunicar bem?

Mas, descemos um degrau. Hoje precisa-se de guia para entender Dan Brown. Cruuzes.

Tuesday, November 29, 2005

CORTINGLÊS.

Lá no fundo eu sempre soube que queria ser britânico, e como ninguém se se sente adequado na posição de coadjuvante não vale de nada ser irlandês, mesmo bebendo muito e tendo o sotaque do Pippin do Señor de Los Anillos, pois jamais deixariam de associar minha imagem com a daqueles bons moços mela-cuecas que formaram uma banda de duas letras.

Escocês toma vento nas partes (o que é bom), fala mastigando uma batatona graúda à la Sean Connery (o que é deveras engraçado, mas cansa) e se acha bambambã ao tocar gaita de fole ( O que não me imagino fazendo, mesmo). Então, necas.

O jeito é ser inglês como Oscar Wilde, Winston Churchill, Shakespeare, C. S Lewis, Sherlock Holmes, Deep Purple, Sex Pistols tomando o devido cuidado para não quebrar o pulso excessivamente como alguns destes.

Lição de hoje: Repetir CORTINGLÊS. Com CapsLock. E engole o choro!

E nem só de Eça de Queiroz e Fernando Pessoa vivem os padeiros. JP Coutinho é o nome da fera. Ô loko! Briincadêra.

Wednesday, November 23, 2005

SONO:

Hoje sonhei que tinha acordado cedo. Tinha tempo de sobra, portanto, pra me planejar pro trabalho. Me deixei levar pelo adiantamento e acabei dormindo demais.

Perdi a hora.

Tuesday, November 08, 2005

Hmmm.

Preciso me sentir útil, requisitado.

Vou mudar meu status do msn para Ocupado.

NOMEN JURIS:

Emir Sader e Marilena Chauí são ostensivamente chamados de intelectuais.

Chamem-me de acupunturista, faz favor.

Monday, November 07, 2005

AGENDA CHEIA:

Tenho me esfalfado de tanto não fazer. Não vi a pré-estréia daquele filme brasileiro em que dois malandros rivalizam pelo amor de uma prostituta (Ah, é? Qual deles?). Não compareci às bodas de diversos herdeiros de clã, mas quase não consigo me atrasar a tempo. Afinal, fiz extrema questão de não debater os novos caminhos proporcionados pelo capitalismo predatório nesta era virtual de globalização wi-fi.

Felizmente não pude perder o discursinho de Marilena Chauí em seu silêncio tagarela. Concordei que a Inquisição foi muito menos danosa que o denuncismo vazio promovido pelas agências de notícia inconsequentes. Falem o que quiserem mas ninguém mexia em cueca naquela época;

Saturday, November 05, 2005

ALTA AJUDA:

Isso eu digo: Ajuda quem não atrapalha. E, fazendo minha perte, muitíssimo ajudei ao não colocar nada neste blog. Assim, todos aqueles que não entenderiam o que eu poderia ter aqui escrito deixaram de perder seu tempo tentando descobrir minhas verdadeiras intenções maquiavélicas.

Partindo para a megalomania afirmo, sem arredar pé, que em todo resto do mundo, a única ajuda verdadeira é a de quem não atrapalha.

Começando pelo Estado. Imaginem a burocracia, as leis que não pegam, os impostos. Atravancam o progresso. Se não existisse o Estado? Uau!

E os conselheiros? Vivem o que você vive? Sabem o que estás sentindo? Então já começam errados. Partindo de onde não devem falam besteiras e deixam o problemático na dúvida. Adicionam problemas onde eles são desnecessários.

Acreditem vocês, as coisas estão encaminhadas. Sem a intervenção humana, imagina o tanto de beleza que não haveria nesse mundo. Ó, Deus.