Drops de Pimenta - Versão do Diretor

Monday, October 30, 2006

POR QUE VOTO EM GERALDO ALCKMIN:

Minha cachorra morreu durante o governo Lula. Aliás, já não era a mesma desde que o barbudo começou a discursar e viajar. O pêlo foi caindo, o ânimo se recolhendo dentro dela e a bicha nem latia mais quando via visita.

Além do mais, foi só começar o atual governo para o Friends chegar ao fim. A série que nos divertia em anos FHC não teve como escapar ao "governo dos pobres". Melancolicamente encerrou suas atividades.

Vou além. Engordei quilos sem fim neste mandato. Não conseguia evitar. Para cada metáfora de futebol, uma mordida na bolacha. E nesse ritmo não foi de se espantar a expansão da minha silhueta.

Por derradeiro, nunca gostei de criaturas élficas, gnomicas ou leprechaunicas. Sempre tiveram cara de corruptos analfabetos bêbados.

Thursday, October 12, 2006

Maldição!

Fui pego numa corrente blogueirística super chick, em que deverei listar 6 coisas que as pessoas não sabem sobre mim. Ou suportar o ataque de um coelho, mas é claro que essa é a opção menos divertida.

Pois então:

1 - Fontes não fidedignas (minha mãe) garantem que fui canhoto em meus tenros anos. Com medo da estigmatização sócio-cultural de nossa cultura neonazi fui remodelado para exercer as tarefas escrevistas e futebolísticas com o lado direito do corpo.
Resultado: meu lado esquerdo é atrofiado como o de Joseph Linger e eu tenho pavor de comunistas.

2 - Odeio limonada e pão com manteiga. Não porque o povão gosta e eu sou fedidinho mas porque são ruins demais da conta. Limonada principalmente e suas variações gaseificadas (Soda, Sprite, Tônica, Água com Gás...). Parecem Sonrisal e me fazem vomitar.

3 - Por volta das primeiras adolescências (12 anos e meio) criei um personagem em quadrinhos que combateria as forças do mal, o Maxi Man, deslavadamente inspirado no Ultraman, que eu nem cheguei a assistir. na mesma época me dediquei a escrever uma história policial. Parei nas 62 páginas de caderno.

4 - Adorava misturar iguarias randomizadas da cozinha da minha avó apenas pelo prazer de ser o Beakman ou algum outro tipo de cientista maluco. Tadinha da vovó que perdeu quilos de alimentos com minhas invencionices extravagantes.

5 - Tenho uma Polaroyd que usei durante 23 minutos e meio da minha vida, contados no relógio. Tirei uma foto de cada membro familiar no Natal e no Reveillon. E capturei a presença de um espírito parapsicológico que escapava do peru no momento da facada irreversível de papai.

6 - Tive medo da Cuca do Sítio do Pica-Pau Amarelo, do professor Tibúrcio, do Fofão, de todo e qualquer palhaço que não fosse o Atchim ou o Espirro, da Véia da Gudéia, do Freddy Krueger e do Lobo Mau bicha do Mundo da Lua.

Hoje eu tenho medo de evangélicos, do Lula, de mulheres em geral e daquele cara filho da Zíbia Gasparetto.

Vou repassar este fardo para o Betinho, o e a Helga.

Wednesday, October 11, 2006

OLHA O NÍVEL!

Ninguém aqui come caquinha de nenê. Certo? Ninguém que eu conheça come caquinha de nenê, com uma saudável exceção que imita o Silvio Santos.

Mas que tipo de gente se dá ao trabalho de procurar por isso no Google? E ter a sorte de cair aqui?

Precisamos de limite. Parei de falar do PT e de sua criatura-mestra que come cocô. Em respeito aos bons costumes.

Monday, October 09, 2006

CHUCHUZÃO DE OURO.

Só ele pra melhorar meu humor. O paladino das palavras pausadamente degustadas. O desbravador da sintaxe correta. O doutor de Pinda.


Como desmoralizar o PT? Falando uns 10% de verdade. Com uns 20% não sobra pedra sobre pedra. Sobra metáfora, isso sim. "Minha mãe dizia, cada macaco no seu galho".
Sobram bravatas.

Frodo Nine Fingers de ressaca. Parece que o Romanée Conti virou vodka Polanski. Até de olho vermelho o véio ficou.

O futuro sorri. Que a Globo lhe seja leve.

Monday, October 02, 2006

THE SHOW MUST GO ON:

É isso que empurra nossos traseiros gordos para a cadeira, sedentos par blogar. Coisas assim, pequenas, matreiras mas muito significativas.

Alguém chegou aqui procurando por "mamae , como um barbudo analfabeto presidente" na ferramenta chamada Google.

Enfim, interpretem a palavra "como" da forma que lhes parecer mais apropriada e limpinha.

Sunday, October 01, 2006

PERCEBAM:

Reparem na delicadeza. Malandro que sou, apaguei a letra da canção que embalava as noites solitárias deste blog, no post passado. Apesar de retratar meus sentimentos em tempos de outrora, firmemente arraigados neste coraçãozinho, me envergonhei.

Mas quem adivinhar a música ainda ganha uma pamonha. Take your chance.

2º MESÁRIO.

Eu festejo a democracia. Tanto, mas tanto mesmo que sou mesário. Não, estou mesário.
Não sou daqueles que se candidatam (a nada, nunca). Passou o tempo, to fora.

Mas, enquanto tal boa-nova não se avizinha, colo meu adesivo em forma de flâmula (que por algum motivo me lembra de Festa Junina) e exerço a função das 7 as 17. Ou quase isso. Acontece que o Brasil pode ser abençoado, mesmo burocraticamente. Sempre sobra gente na Seção e eu tenho horinhas de folga. Ê, lelê.

Mesário que sou (e democrata assumido), peço para que votem em Geraldo Alckmin. Por logística sim (evitar o gnomo que não faz hang loose). Mas peço. E pedir não tira pedaço.

Pois até minha barra de links abre espaço para todos os matizes ideológicos. O único critério é explicitamente subjetivo: cair nas minhas graças. E para que isso aconteça é necessário escrever bem ou ser meu amigo. Mas os 2 sempre vem juntos que eu não quero ficar mal com ninguém. E o domínio do vernáculo não é suficiente. Há de ter, mesmo que não aparente, senso de humor. Quanto mais melhor. Quanto mais, melód.

Entraram Reinaldo Azevedo e Olavo de Carvalho. Democráticamente espremidos entre meus amigos e outros. Direiteca de cueca, este sou eu.

Entrou também o (Olha pra câmera faz tchauzinho e pisca o olho) e a Mônica.

Saíram o Polzonoff (que já me deu o prazer da conversa, via email e agora sai até na Veja e tal) e o Pró-Tensão, do César Miranda.

O Polzonoff foi um impacto que me fez ampliar os horizontes no que se refere a esta ferramenta chamada blog. Textos grandes, por vezes enormes, lidos inteiros sem perder o fôlego. Mas quando ele voltar, eu o relinkarei.

Relinkar.. Religar.. Religião. Um dos muitos temas de César Miranda. Alguém que aparecia nos testemunhos do perfil de Alexandre Soares Silva no Orkut. Cliquei na cara dele, vi o blog. Era wunder. Continuou sendo. E eu passei de admirador à fã. O blog é incrivel. Ombreou o ASS e permaneceu junto a ele no top da minha lista. Os 2, igualmente, melhores blogs que eu já li. Infelizmente, acabou. Mas eu gostaria que o César que acredito não ter noção da minha identidade saiba o quanto os seus escritos me tocaram (ui, ai). Mandem o recado, por favor.

PÓS - CLOMIPRAMINA:

Então. (Fui classificado de entãozista em certa coluna de jornal, revista, blog ou derivados, da qual não me recordo a autoria, que discriminava os falantes entre "na verdadistas", "Falaseristas" (Deus te abençoe, Bussunda), E o piorzistas entre outras tribos cuja enrolação linguística serve pra quando colocamos no gatilho o próximo assunto da conversação. Eu sou um entãozista ferrenho. Não por escolha, mas constatação)

Sejam bem-vindos. Novamente. Zé, Pereira, Gigi, Paulinho, Betinho e talvez Mônica. Muito obrigado pela leitura (e incentivo).

Clomipramina é um antidepressivo tricíclico. Pra quem não conhece, suas maiores qualidades residem em fazer blogueiros ressuscitarem e tornar a vida vivível (Não é o Lula falando visível). Entretanto dá fome. E boca-seca (Não consigo viver sem água, literalmente).

Beijo do Gordo!