ERA ISSO QUE EU QUERIA DIZER

Basta pensar na odiosa fórmula “justiça social”: de facto, passou a significar injustiça, uma vez que atua manipulando o maquinário legal da justiça a serviço de fins pré-determinados. Os partidários da “justiça social” desprezam a justiça “meramente formal”; e, ao fazê-lo, substituem o império da lei - tradicionalmente representada como cega precisamente porque “não fazia acepção de pessoas” - pelo império de uma (pseudo)-”eqüidade”.

Roger Kimball sobre F. Hayek na Dicta & Contradicta 1.

LITERATURA BRASILEIRA ESQUEMATIZADA:

A vantagem de ter milhões de leitor é poder dispor deles e reduzí-los a nada. É o caso do presente post (presente post?) a respeito de algo de mim para eu. Uma relação de autores por "movimento literário". Enjoynot.

Quinhentismo: Pero Vaz de Caminha, José de Anchieta...

Obs: Não me interessa.

Barroco: Gregório de Matos, Pe. Antonio Vieira.

Obs: Li, adorei, 2 dos melhores autores brasileiros.

Arcadismo: Tomás Antonio Gonzaga et caterva.

Obs: Boring, dull, não vale a pena.

Romantismo:

Li: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Castro Alves, José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida.

Vale muito: Manuel Antonio de Almeida - Memórias de um Sargento de Milícias; José de Alencar - Senhora.

Vale médio: Gonçalves Dias (I-Juca Pirama, Canção do Exílio), Casimiro de Abreu (Meus Oito Anos), Castro Alves (Espumas Flutuantes).

Vale nada: José de Alencar - O Guarani.

Realismo/Naturalismo/Parnasianismo: Machado de Assis, Aluísio Azevedo, Raul Pompéia, Olavo Bilac.

Vale que é uma coisa: Machado de Assis ( Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, Quincas Borba e os contos)

Vale médio: Aluísio Azevedo (O Cortiço), Raul Pompéia (O Ateneu)

Vale nada: Olavo Bilac.

Simbolismo: No me frega.

Pré- Modernismo: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos.

Vale muito: Lima Barreto (Triste Fim de Policarpo Quaresma), Monteiro Lobato (Urupês), Augusto dos Anjos.

Quero ler: Euclides da Cunha (Os Sertões), Lima Barreto e Monteiro Lobato ( o que vier)

Modernismo: Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Érico Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Cecília Meirelles.

Vale muito: Graciliano Ramos ( Vidas Secas), Jorge Amado (Capitães de Areia, MarMorto, A Morte e a Morte de Quincas Berro D'água), Érico Veríssimo (O Tempo e O Vento, Incidente em Antares, Solo de Clarineta).

Vale médio: Manuel Bandeira (Libertinagem), Alcântara Machado (Brás, Bexiga e Barra Funda), Vinícius de Moraes (Antologia Poética), cecília Meirelles.

Vale nada: Mário de Andrade (Macunaíma), Carlos Drummond de Andrade.

Geração de 45: Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João cabral de Melo Neto.

Vale muito: João Cabral de Melo Neto (Morte e Vida Severina)

Vale médio: Guimarães Rosa (Primeiras Estórias)

Vale nada: Clarice Lispector (A Hora da Estrela)

Concretismo: Vale NADA.