Drops de Pimenta - Versão do Diretor

Friday, May 29, 2009

LINKS:

O que esperar do novo reality show da Record, A Fazenda? Talvez isso.

A mais nova manifestação artística da revelação mameluca brasileira. Ronald Rios 16.

Já que ainda estamos falando nele, Ronald Rios encarna o pastor evangélico.

Pra ficar enxuto, só mais um. Marília Gabi GabiHerpes, Ronaldo e Muricy.

Have fun you guys!

SOU TWITÊROO, SOU BLOGUÊROO:

Gente filantrópica que veio ler este blogue. Imagino a perplexidão de seus semblantes. Voltei ao bloguismo assim como voltei a comer porcaria. Desenfreadamente. Escrever em blogue é vício, é compulsão, é uma necessidade fisiológica como outra qualquer. Como desfilar de baiana em frente ao Convento das Carmelitas, coisa quotidiama.

Para um fundamentalista do mínimo esforço, such as I, nada poderia ser mais charmoso que esse Twitter. Sendo que de cada post aqui se aproveita cerca de uma frase (olha a generosidade) simplificamos a relação. Mas claro que não é só isso. A chance de ser lido no Twitter é maior. A combinação da vaidade com a preguiça é um drinque poderoso para se embebedar nas conexões da vida. Shaken, not stirred.

Cheio de aforismos esse povio tuitêro. Aforismo, para quem já sabe, é aquela frase dúbia e medíocre que não quer dizer nada e que grassa em mensagenzinhas de Powerpoint e no espaço About me do Orkut (vide bem-sucedidos, logo abaixo)

Ah, mas como eu tentei seguir algo semlhante a um conselho do João Pereira Coutinho. Não escreva. Se tiver uma boa idéia, não escreva. Uma boa sacada, uma trama completa de intrigas, assassinatos, sátira dos costumes e tal, mesmo se tiver tudo isso, pense muito antes de escrever.

Muito melhor está quem não escreve, é chamado de gênio se bobear. Quase nada supera a sabedoria e a elegância de calar a boca. Só quando essa atitude chega a te fazer mal, a incomodar é que deves escrever. E é isso que eu tentei fazer, mal e porcamente.

Precisava disso. O leitor não precisava, mas eu sim. É importante para mim agora. Talvez amanhã não seja.

Entendo a necessidade de se expressar unicamente por metáforas melodramáticas e sentimentais? Não exatamente. Mas entendo o charme da literatura pasteurizada adolescente para marmanjas? Tmbém não, claro que não. Não me expliquem, por favor.

People and things that can really piss me off? Yeah, maybe.

EU NÃO SOU ROBERTO JUSTUS

Talvez por isso não seja bem-sucedido. Disse talvez mas me arrependo. É provável.

Sou mal-sucedido, o que não significa pobre, não significa frustrado, não não. Essa feia palavra que me faz sentir falta do hifen como nunca antes na história deste país, mostra apenas que não sou pra casar, não amo/sou um fofo com pegada e, como era de se esperar, não sou das mais belas que fazem PUC.

Tive uma passagem relâmpago pelo Mercado. As frutas estavam no ponto certo de amadurecimento, o adoçante tinha um preço bom. Não nada disso, quis fazer referência ao Mercado de Trabalho (com maiúsculas pro pessoal sentir o drama)

Foi coisa rápida, já disse, mas deu pra ver tudo. Foi como uma viagem bate-volta pra Peruíbe. Comeu pastel, viu o coreto, foi na praia. Cabou, é isso.

O direito é inerte. Inerte não, catatônico. Não muda, não cresce nem diminui, não desengata. Melhor, o direito faz cu doce. E por direito, entenda advogados, leis e tudo isso aí. Promete, faz chalme e não sai do lugar. Eu acredito que tem gente que gosta de cu doce. Eu sei que tem bastante gente que aprecia um cu doce.

Mas trabalhar como advogado me dá a distinta sensação de não pertencimento. É desagradável. Eu vivo sentindo coisas assim mas não me acostumo. As pessoas acham Ronaldo o melhor jogador de futebol do mundo e eu acho coisa bem diferente, muito diferente. Acham que Obama foi uma grande idéia, que Radiohead é uma banda de rock, enfim, não apenas acham mas sentem.
Eu, nem fazendo aeróbica de neurônio na velocidade nº 5 compreendo. E todos percebem.

Na adevocacia eu me sinto assim. Me constrange a revista Carta Capital em cima da mesa me encarando. As justificativas do velho que insiste em ser chamado de doutor. A camaradagem postiça. A relativização moral.

Uou. Peguei pesado nessa última, hein? Mas eu só quero ser visitado, comentado, adicionado, recomendado e cair na boca do povo, hein? A polêmica pela polêmica, os holofotes, não?

Pensando nisso poderia falar da senhôura Suzana Vieira. Já que ela não se toca, vamos todos chamá-la de senhôura. De Vó Suzana. Bença vó Suzana. Não?

Olha gente, esse meu retorno aos blog foi triunfal gente, muita energia positiva, muita gente do bem to amando moooito essa vibe irada. Vida Loka. Abs GTB.